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No futebol de 2025, o dinheiro conta uma história tão ruidosa quanto os gols. A expansão agressiva da Saudi Pro League, o “laboratório” de negócios da MLS em torno de Lionel Messi e a disciplina orçamentária dos gigantes europeus reconfiguraram o mapa dos salários — e empurraram as cifras para patamares que, há poucos anos, soariam ficção. Hoje, contratos multianuais com bônus por metas, luvas diluídas, fatias de receitas de streaming e acordos de imagem transformam craques em conglomerados ambulantes, capazes de faturar tanto fora quanto dentro de campo.
Este ranking dos TOP 10 jogadores com maiores salários no mundo vai além do contracheque do clube: ele considera o total anual estimado de ganhos — salário, prêmios e bônus somados às receitas comerciais (publicidade, licenciamento, participações e acordos de longo prazo). É o recorte mais aceito pela indústria para comparar atletas de ligas e modelos distintos. A régua é global e o objetivo é simples: mostrar quem efetivamente mais ganha no período, do 10º ao 1º, sem confundir salário-base com o bolo completo.
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10) Kevin De Bruyne — US$ 39 milhões (c/ estimativa de US$ 35 mi em campo + US$ 4 mi fora)

No limite etário de um meia que redefine o passe na Premier League, Kevin De Bruyne chegou a 2025 ainda com status de cérebro competitivo — e de ativo comercial consolidado. A cifra de US$ 39 milhões aparece no recorte da lista do futebol da Forbes (2024), refletindo a soma de salários/bonificações no Manchester City com acordos publicitários que ele nunca transformou em “show pirotécnico”, mas em parcerias estáveis de alto ticket. Em 2025, sua situação contratual ganhou manchetes pelo interesse saudita e pela possibilidade de uma última grande assinatura fora da Inglaterra, o que só reforça o patamar salarial já elevado. beIN SPORTS
Em campo e no cofre: além de bônus por metas, pesa a consistência em fases agudas de Champions e a recorrência de prêmios individuais por desempenho — fatores que historicamente engordam pagamentos variáveis na Inglaterra. Fora de campo, KDB é seletivo: a estratégia foca alcance global sem superexposição, fórmula que mantém valor de marca alto e estável.
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9) Sadio Mané — US$ 52 milhões (US$ 48 mi em campo + US$ 4 mi fora)

A transferência para o Al Nassr elevou Mané a um extrato salarial que raramente um ponta alcança. A Forbes capturou o salto ao estimar US$ 52 milhões no ciclo de 2024, número que se mantém compatível com o “piso” saudita para estrelas consolidadas. Entre salários e bônus, o pacote de Mané exemplifica o prêmio de risco/atração pago pelo Oriente Médio, enquanto as receitas comerciais, menores que as dos gigantes de marketing, seguem consistentes (New Balance e marcas regionais). beIN SPORTS
Impacto técnico-financeiro: no ato de emparelhar-se a Cristiano Ronaldo no vestiário, Mané oferece entregas táticas (pressão, ruptura, gols) que conversam com variáveis de performance atreladas a bônus — prática comum nos contratos sauditas.